FUTEBOL

FUTSAL 

            EQUIPA DE ESCOLINHAS 2019     



                       EQUIPA DE   ESCOLINHAS 2014
























                 Equipa de Iniciados 2011

Em cima: Ruben Viana, Fernando Vilarinho, Rui, Leandro, Alexandre Vilarinho e Marco.
Em baixo: Tiago, Rui Sousa, Diogo Cardoso, João Oliveira e Paulo Mendes.


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Vencedores do Troféu da Amizade, integrado nas comemorações do 25º. Aniversário do Grupo  Desportivo da Bela, Ermesinde,  em 23/02/2011.



               
                                  Equipa de Futsal 
                         Iniciados 2007-2008                
Em cima : Salvador  - Barrão, David,  Flávio  -  Óscar Rosas.
Em baixo: Filipe, Chiquinho, Paulinho e Luís.

                               Equipa de Veteranos  
                                 Futsal 2008
Em cima: - Abel,  Fernando, Vitor, Gil e Rosas
Em baixo: - Ramalho, Eusébio, Miro, Simões e Tavares 




RESUMO DA HISTÓRIA DA SECÇÃO DESPORTIVA – parte II
Texto de Manuel Amaral-Sócio nº. 11


Em seguimento da crónica narrativa onde fiz a história da secção desportiva fazendo um apelo à minha memória, vou agora contar a parte relativa ao futebol de salão e futsal.
Antes porém, quero acrescentar aquela lista de futebolistas que mencionei na crónica anterior, o nome de Manuel (Nelo) Ramalho, que muito jovem, fez parte do plantel da nossa Associação.
Feito este esclarecimento, passarei a contar como o futebol de salão foi implantado oficialmente no Clube.
No início de 1986, fui visitado na residência onde me encontrava, pelos Srs. Isidro Correia, e Carlos Valente, que me convidaram para regressar à Secção Desportiva, pois pretendiam reactivar o desporto dedicando-se ao futebol de salão. Nessa ocasião declinei o convite por motivos que eles conheciam perfeitamente, e aceitaram com compreensão a minha recusa. Passados meses regressei, e aceitei.

 A Colectividade já tinha equipa que competia em jogos particulares e torneios, nascendo assim entre os clubes uma vontade de criarem uma associação que pudesse organizar jogos oficiais.
Assim, fomos convidados para uma reunião que se realizou no salão de festas da Associação de Moradores de Massarelos, sendo o Clube representado por este vosso amigo e pelo Sr. Manuel Ramalho, e, onde ficou resolvida a criação da Associação de futebol de Salão do Porto. Constituída uma direcção liderada, salvo erro, pelo Sr. Eduardo Pinto.
Mais tarde, foi constituída a Federação Portuguesa de Futebol de Salão com sede no Porto, (Rua da Constituição).

Os campeonatos desta modalidade, eram realizados a norte do país, pois era nessa zona onde estavam sediados os clubes que tinham aderido ao projecto.
Durante vários anos, estivemos sempre inscritos nos respectivos campeonatos, onde tivemos óptimas prestações, nunca ganhamos competições, mas sempre colocados nos lugares cimeiros das respectivas classificações. Embora com uma equipa bastante competitiva, não tínhamos o poder financeiro de outros Clubes, que podiam manter planteis mais fortes, inclusivamente vindo buscar ao nosso plantel atletas que lhes chamavam a atenção, e que nós não éramos capazes de segurar. Perante estas condições,
não havia outra alternativa; ser sérios e representar o melhor possível, propagandeando a nossa Associação e, principalmente, ocupando os jovens com treinos e jogos, desviando-os de outras ocupações menos sadias. Mesmo assim, só foi possível manter a equipa em competição, porque a Exmª. Câmara de Valongo, disponibilizava-nos o magnífico Pavilhão G. Desportivo de Ermesinde, gratuitamente, para treinos e jogos. Aproveito a ocasião, para em meu nome, e, penso poder fazê-lo, em nome da Associação, agradecer aos Exmos. Autarcas, e funcionários do Pavilhão, o apoio que nos foi concedido, durante muitos anos.

Durante a época de 1995/96, penso não estar enganado com esta data, os Clubes foram convidados pelo sr. Eduardo Pinto para uma reunião no Hotel Tudela, onde comparecemos acompanhado pelo sr. Manuel Ramalho, e na qual se iria tratar da implantação do Futsal em Portugal.
Esta modalidade já era praticada na América do Sul e em Espanha. Dizia-se que era produto de uma guerra entre João Havelange (nessa altura Presidente da F.I.F.A)  e um seu familiar. Segundo parece, o Sr. Havelange pretendia que a modalidade a ser reconhecida pela FIFA, deveria ser o Futebol de Salão. Em contrapartida o seu familiar queria que fosse o futsal.

Daquela reunião, resultou a adesão da maioria dos Clubes ao Futsal. As regras desta modalidade, entusiasmavam os praticantes e treinadores, e os jogos disputados com muitos golos , chamavam assistências numerosas, fazendo prever um futuro risonho á modalidade, como de resto se veio a confirmar. Pena é, que Clubes como o nosso não tenham condições financeiras, para continuarem a praticar o Futsal, do qual a Associação se orgulha de ser um dos fundadores.

Nestas condições, no Norte do país disputavam-se dois campeonatos diferentes, de Futsal e de Futebol de Salão, no Sul disputava-se Futebol de cinco. Mais tarde a Federação Portuguesa de Futebol, aglutinou as três Federações, sendo então o Futsal reconhecido pela FIFA.

Tivemos participações muito honrosas e alguns jogadores de muito valor, como por exemplo o Nelo Ramalho, internacional de Futebol de Salão, e penso que também em futsal. Este atleta, saiu do Clube para representar outro, e usufruir de um ordenado que nós não lhe podíamos proporcionar. António Simões seguiu o mesmo caminho, e o jovem Carlitos com um potencial fantástico, saiu do Clube demasiado cedo, em minha opinião, e por isso não teve o sucesso dos outros.

Foi porém na época de l997, Setembro, que surgiu o convite para a participação no Torneio Jean Bourdin, que se disputava de 2 em 2 anos, na cidade de Trélazé, situada no norte de França, paredes meias, com a cidade universitária de Angers. O Sr. João Pedro vereador da Câmara de Trélazé, deslocou-se à Câmara de Valongo onde foi informado que o Clube mais representativo era a nossa Associação. Posteriormente, veio à nossa Sede formalizar o convite, e expôr as condições, informando que os restantes convidados eram: Casa do F.C.Porto de Cannes, Selecção da Corunha, Diabolos de Trélazé.  

Perante as condições que nos foram oferecidas, estadia paga em hotéis e ainda uma importância para ajuda da viagem, aceitamos, pois víamos naquela deslocação uma maneira de poder proporcionar aos nossos atletas, uma viagem a um país estrangeiro para disputar um torneio com prestígio. Para atletas amadores, que apenas recebiam uma pequena importância pela sua presença nos treinos, essa deslocação deu-lhes uma certa vaidade e melhorou-lhes a auto estima.

A Câmara Municipal de Valongo é geminada com a cidade de Trélazé, pois ambas têm no seu passado como principal atracção as minas de ardósia ( lousa), já desactivadas, mas que são o ex-líbris das cidades. Mercê disso, a nossa comitiva teve um tratamento vip, com convites para visitar o Museu Mineiro, realizar um jogo com os Diabolos de Trélazé, para apresentação de um  novo patrocinador, uma conhecida marca de equipamentos, e um jantar convívio com discurso da Srª Presidente dos Diabolos, e do nosso Director Carlos Valente. 


 
Fizeram parte dessa deslocação inesquecível os seguintes elementos:
Guarda- redes – Ricardo Lourenço não jogou por estar lesionado – Rui, actual jornalista do Record
 Azevedo ( mais conhecido por "Balizas" ).
Jogadores de campo – Hélder Ferreira (Teixeira)
 – Alcino – Craiosa – Carlitos – Hélder Nunes - Damião – Nelo Ramalho – Pedro Serpa –Bernardino Cardoso, “Gordillo”e João.
Fisioterapeuta: Rui Maia
Preparador físico : Rui Amaral.
Treinador – Nelo Ramalho
Patrocinador – Nelo Ramalho
Chefe da comitiva – Carlos Valente
Director Desportivo – Manuel Amaral –
Acompanhou-nos um árbitro nomeado pela Associação de Futsal do Porto, pois fazia parte das condições acordadas.
Motoristas profissionais. 2 –
Deslocação em autocarro.


Em Cima: Pedro Açôres, Gordilho, Helder "Teixeira", Bernardino, Helder"Trombas", Craiosa, Ricardo, Helder "Balizas", Litos, Alcino, Rui e Damião.
Em baixo: Rui Amaral, Ramalho e Joãozinho.
No dia 25.09.1997, realizamos em Trélazé um jogo particular, cujos motivos acima assinalamos, contra os Diabolos, e cujo resultado foi de 4 – 1 a nosso favor. No dia seguinte, defrontamos a Casa do F.C.Porto de Cannes, jogo da meia-final e vencemos por 4 – 1.
Seguidamente, disputamos a final contra a selecção da Corunha e, perdemos  por  4 – 0.
Neste jogo, nada podíamos fazer, pois a selecção que incluía alguns jogadores profissionais, era demasiado forte. Apesar disso, durante a primeira parte surpreendemos os Espanhóis, desperdiçamos várias oportunidades, que se aproveitadas o resultado teria sido mais equilibrado, nunca pondo em dúvida a vitória da equipa mais forte. Aliás, o treinador da Selecção elogiou a nossa equipa, que, segundo ele, sendo muito jovem, praticava óptimo futsal, e acima de tudo demonstrava uma disciplina irrepreensível. Os mesmos elogios, foram-me transmitidos pelo responsável pela organização, que agradeceu ainda o nosso comportamento social.
Na verdade, com o Pavilhão Jean Bourdin completamente cheio, a nossa jovem equipa foi muito aplaudida e, deixou, um rasto de muita simpatia.

                                               2º Classificado



Foram de facto uns dias fantásticos, mas nem tudo foram flores.
Na preparação da viagem, enviamos à Exmª. Câmara um ofício no qual solicitávamos ajuda, na deslocação. Recebemos um ofício lacónico, onde nos era participado que o orçamento para esses eventos estava esgotado, daí não podermos ser ajudados. Certamente não fomos entendidos, ou então não nos fizemos entender suficientemente. Nós, ao solicitarmos ajuda não pretendíamos dinheiro, mas sim objectos alusivos à Câmara, para oferecermos às várias entidades com quem íamos trocar prendas.Por outro lado, a Câmara se nos disponibilizasse um autocarro, mesmo que nós pagasse-mos as despesas inerentes a motoristas e carburante, ficar-nos-ia pelo ¼ daquilo que pagamos à empresa transportadora. Não foi entendido assim, paciência, resta-nos agradecer mais uma vez a cedência do Pavilhão de Ermesinde, durante muitos anos, para que nos fosse possível representar a Associação, a Cidade, e o Concelho, com dignidade.

Ainda em referência a este assunto, agradecemos à Exma Junta de Freguesia de Ermesinde, as placas e galhardetes que nos foram entregues para serem oferecidos às Entidades presentes no torneio.
Depois de todas as cortesias de que fomos alvos, ficamos com um sentimento de tristeza por não termos possibilidades de retribuir, convidando aquelas pessoas para um convívio junto de nós. Porém, três anos depois, recebo um telefonema da Exmª. Vereadora da Cultura e Desporto, informando-me da deslocação dos Diabolos de Trélazé ao Concelho de Valongo, e se estávamos disponíveis para realizar um desafio  particular com eles. Mesmo sem saber o que a Direcção resolveria, nessa mesma ocasião informei a Srª. Drª. que era com muito gosto, e enorme prazer, que faríamos o pretendido amigável.
Informei a Direcção sobre isso, e, logo me foi transmitido que, não só disputava-mos o citado jogo, como ainda fazíam questão, do almoço desse dia ser na nossa sede, e a expensas da Associação.

Foi uma festa linda, não só o almoço onde estiveram presentes atletas e dirigentes dos Diabolos, a Exma Vereadora da Cultura e Desporto, bem como o Sr. Mendes  que fez companhia á Vereadora. Foi um almoço alegre, abrilhantado com música ao vivo por um conjunto que o Sr. Fernando Cerqueira, digno Presidente da A. Geral deste Clube nessa ocasião, pôs gratuitamente ao nosso dispor. Além disso, ainda gravou em vídeo o jogo amigável que disputamos, para oferecer aos Diabolos, e cujo resultado foi 4-4.
 A Câmara Municipal de Valongo, ofereceu um delicioso beberete aos intervenientes, e Entidades Presentes, encerrando dessa maneira uma inesquecível data… 25. de Abril de 2000.










Ainda em referência ao futsal, a Secção Desportiva e a Direcção, organizaram um torneio a pedido da Junta de Freguesia de Ermesinde, que assumiu as despesas, para comemorar o dia 1º.de Maio, torneio quadrangular que teve como vencedor a Associação Desportiva da Bela. Não me lembra o ano, mas sei que decorreu com brilhantismo, e dois dias com o pavilhão completamente cheio.
Em 1998/99, é a única época em que tenho alguns dados, pois nessa ocasião o meu filho, Rui Amaral, foi o preparador físico e portanto tenho em meu poder a cópia do dossier de treino que ele entregou na Faculdade, daí poder apresentar alguns dados dessa época.

Ricardo Jorge Lourenço Campos, G/R –21 anos – Presenças em treinos 65% - utilização 74%.
António Teixeira Lobo, G/R – 27 anos – presença a treinos 65%, utilização 10%
Paulo Sérgio Almeida Costa Nina –G/R -29 anos–presença a treinos – 65% utilização 0%.
Ricardo Jorge Freitas Silva “Cabidela” G/R da equipa júnior.
Damião Fernando Castro Silva, central/ala direito. 34 anos – Treinos 62% utilização 62%
Pedro Nuno Predas Serpa -22 anos – ala direito/esquerdo. Treinos 71% -utilização 67%
Bernardino Fernandes Cardoso – 26 anos,  Pivot/ala – Treinos 93% - utilização 46%
Carlos José Ribeirinha de Faria – 18 anos, Pivot – treinos 74% - Utilização 52%
Hélder Alexandre da Silva Nunes – 22 anos – ala direito/ esquerdo – treinos 97% utilização 71%.
Cláudio Manuel Lima Belo -19 anos –ala direito/ pivot – Treinos 82%- utilização 27%
Américo Paulo Cardoso Oliveira – 23 anos – ala esquerdo – Treinos 62% utilização 23%

Hélder António Pinto Ferreira – 19 anos – ala esquerdo – treinos 70% -utilização 13%
José Carlos da Silva Marques – 19 anos – Central – treinos 69% -utilização 23%.
António Luís Sousa Caldas Lopes -22 anos – ala direito – treinos 27%  utilização -0
Bruno Filipe Silva Pereira – 19 anos –treinos 47% utilização 0.

Treinador: Carlos Valente, demitiu-se à 17ªJornada.
Adjunto e preparador físico Rui Amaral : demitiu-se à 17ª.jornada.
Fisioterapeuta : D. Fátima.
Delegados: Manuel Amaral, e António Teixeira Ferreira.

Depois da demissão da equipa técnica, foi indigitado para treinador o atleta, Damião Silva, que, apesar de toda a sua boa vontade, não conseguiu evitar a descida à 3ª divisão Nacional.

 A demissão do Sr. Carlos Valente não poderia ser evitada, pois alguns atletas começaram a tornar-lhe a vida muito difícil, e como é do conhecimento geral, quando o número de contestatários é significativo, não há outra atitude que não seja aceitar a demissão. Neste caso, foi ainda mais difícil resolver a questão, porque o Rui Amaral numa atitude digna, solidarizou-se com o treinador e abandonou, porque entendia não haver razões da parte dos atletas. Estes acontecimentos entristeceram-me de tal maneira que a minha primeira reacção era abandonar a Secção na época seguinte. Na verdade era a primeira vez que descíamos mercê dos resultados em campo, e isto criou em mim uma desilusão enorme.

Na nova época, o entusiasmo do novo treinador, Sr. Óscar Rosa, e a insistência dos Directores, convenceram-me a assumir novamente a Secção.
Logo de início ao ver o plantel, fiquei convencido que a descida seria um facto. Não importa agora escalpelizar os motivos, nem encontrar responsáveis. A descida foi um facto e aí terminou, a minha colaboração ao desporto do Clube.
Ainda se manteve em competição alguns anos. E nesse período, a Secção liderada pelo sr. Belmiro, ainda teve alguns evento importantes, nomeadamente a organização de torneios denominados 24 horas de Futsal.
Termino este extenso documento, agradecendo às pessoas que sempre me ajudaram no funcionamento da Secção, e particularmente aos treinadores, que retiraram muito tempo do convívio das suas famílias, para dedicaram à Associação, e ainda colocavam ao dispor os seus carros particulares para as deslocações.

Por outro lado, agradeço ao Sr. António Teixeira Ferreira, não só o que ficou dito no último parágrafo, como ainda pela investigação que fez no sentido de ajudar a compilar este texto.

Maio de 2011 -   Manuel Amaral -  sócio nº. 11.





Arquivo: Edição de 15-05-2005 - A VOZ DE ERMESINDE
SECÇÃO: Desporto
ADR Gandra organiza a 25 e 26 de Junho Torneio 24 Horas de Futsal

A Associação Desportiva e Recreativa da Gandra realiza mais uma vez – será a sua quarta edição – o Torneio 24 Horas em Futsal, uma prova de resistência que decorre durante o período diurno e nocturno, non stop, dos próximos dias 25 para 26 de Junho.
O torneio, destinado a atletas séniores, terá lugar no Pavilhão Municipal de Ermesinde e inicia-se cerca das 14 horas de sábado, devendo terminar cerca das 15 horas de domingo. O sorteio tem lugar às 22 horas de sexta-feira, dia 18 de Junho, na sede do ADR Gandra.
As regras serão as das provas oficiais da federação.
A prova está aberta a 16 equipas, que disputarão inicialmente num sistema de poule (todos contra todos) em quatro séries, a primeira fase da prova, apurando-se as duas primeiras de cada grupo para uma segunda fase, que decorrerá no mesmo modelo. A partir daqui, as quatro apuradas irão disputar a meia-final (eliminatória), jogando o primeiro contra o segundo classificado de cada uma das séries. As equipas derrotadas jogarão entre si para a atribuição do 3º lugar final do torneio.
As vencedoras decidirão entre si a vitória na prova.
UMA PROVA
DE ALTO GABARITO
Sendo uma iniciativa que atribui prémios já muito razoáveis e que se disputa num figurino aliciante, ela tem permitido, em anos anteriores, a presença de atletas de grande categoria, como nos adiantou Óscar Rosas, da ADR Gandra. Exemplo disso mesmo é a atribuição, na passada edição da prova, do galardão de “melhor jogador” da prova a Joel Queirós, atleta que jogava no Freixieiro, da I Divisão Nacional, e que posteriormente rumou a Espanha.
O objectivo do Torneio 24 Horas, além naturalmente da animação desportiva, é realizar fundos para a actividade da associação.

                            Pavilhão Municipal de Ermesinde

Em cima: Santos, Eusébio, Nando, Ricardo Viana, Miro, Óscar Rosas, Hugo, Ricardo Silva e Teixeira.
Em baixo: Marco, Angelo, António, Tiago, Litos, Mendonça, Rosas(Filho) e Ricardo Ferreira.

OBJECTIVOS
DESPORTIVOS
DA ADR GANDRA

Óscar Rosas revelou ainda ao “Ermesinde Desportivo” ser objectivo da colectividade nova subida de escalão, desta vez até quase ao topo da modalidade – a 2ª Divisão, já que na nesta época, embora a equipa tivesse lutado por esse objectivo quase até ao fim da época, tal não foi possível, ficando o Gandra no 5º lugar final – a subida é assegurada aos dois primeiros de cada uma das séries da 3ª Divisão (que são quatro – A, B, C e D).
Compreensivelmente seria extremamente difícil uma nova subida de escalão, depois de, no ano anterior, a ADR Gandra ter alcançado a promoção da 3ª para a 2ª.
Na 25ª jornada a ADR Gandra perdeu em casa por 1-3 precisamente com os vencedores da série, os Piratas de Creixomil, mas na última jornada o Gandra ganhou fora, ao Barranha, que ficou no terceiro lugar final, por 4-2.
Por: LC



Em cima: Helder, Luis Pedro, Jorge, António e Angelo.
Em baixo: Fernando, Bruno, Litos, Carlos  e Tiago.

                 


Atrás: Santos -  Óscar Rosas,  Helder, LuisPedro, Jorge, António, Angelo e Ricardo Peixoto.
À frente: Ricardo Freitas, Rui Amaral, Fernando, Bruno, Litos, Tiago, Carlos e Joca.





PARTICIPAÇÃO EM TORNEIOS


                     TORNEIO DE FUTEBOL DE SALÃO DO
                       CENTRO PAROQUIAL DE ÁGUAS SANTAS

Em cima: Zé Pinto, Carlos Nina, Monteiro, Gil, Quim Varandas.
Em baixo: Simões, Eusébio, João Carlos e Jorge Maia.











             TORNEIO DE FUTEBOL DE SALÃO INFANTIL
                                                     1980


Inauguração do Pavilhão Desportivo da Paróquia de Nª. Sª. da Areosa - Porto
Final entre  a A.D.R. da Gandra 5 - Águias da Areosa F.C. 3


                                     1º. Classificado


 Em cima: Pedro, Joca, Luís, Isidro, Tó, Paulo Nina.
 Em baixo: Miguel, Rui e Paulinho.


                                             
                         
     
FUTEBOL DE ONZE

 HISTÓRIA-RESUMO  DA SECÇÃO DESPORTIVA - FUTEBOL DE ONZE
Texto de Manuel Amaral sócio nº11

Outubro de 1974, mês do meu casamento e, respectiva mudança de residência para a zona da Gandra, junto à sede da Associação Recreativa da Gandra, pois era esta, a denominação social naquela data.
Poucos dias após, convidado pelo sócio nº.1 Fernando Bento, visitei as instalações e penso que me fiz sócio naquela ocasião, sendo mais tarde convidado para integrar uma Comissão Desportiva, da qual faziam parte: o saudoso Antero de Jesus, e Albano  Coelho.

Existia nessa altura uma equipa de futebol de onze que representava a Associação em jogos particulares, que disputava com equipas da mesma dimensão. Porém, a qualidade competitiva que demonstrava, levou-nos a pensar inscrevê-la num campeonato onde pudesse mostrar isso mesmo. A ideia foi apresentada à Direcção que se propôs ajudar-nos, não com dinheiro, pois não havia, mas com toda a logística indispensável à nossa pretensão.
  
Depois dessa reunião, pusemos mãos à obra com a elaboração de sorteios e rifas, na expectativa de reunirmos fundos para as primeiras despesas. Para isso, foi necessária a colaboração de sócios, directores, atletas, tais como: António Queijo, Humberto Cardinal, Alberto Carvalho, Carlos Faria, Diamantino Branco, Joaquim Ribeiro, Manuel Ribeiro, o Miguel Ângelo, infelizmente desaparecido, Isidro Correia, Nelo Ramalho, António Nina, Fernando Bento, e outros que nos ajudaram a criar uma secção que pudesse propagandear a nossa Associação e a localidade onde estávamos sedeados. Peço desculpa se esqueci alguém, mas, os anos passaram, e a memória já vai rareando.
Antes de passar a outro capítulo, quero lembrar um torneio de futebol de onze organizado pela nossa associação, que reuniu 4 equipas de futebol popular, que decorreu no antigo campo de Folgosa, e, cuja organização foi enaltecida pelos Clubes concorrentes, mas que a nós organizadores, não deixou saudades, nem vontade de voltar a repetir, tal foi o comportamento de uma das equipas concorrentes, por sinal a vencedora.


                      Jogo no campo do Folgosa da Maia

              Em cima: Antero, Miguel, Carlos Nina, Eusébio, Miranda, Isidro, Manhiça, Cardinal, Amaral e Diamantino.
Em baixo: Teixeirinha, Santos, Fernando Remédios, Toni, Lopes, Alberto, Franco e Barbosa.

Antes de fechar este primeiro ciclo, quero aqui lembrar a figura do Presidente, Manuel Henriques da Silva, que não sendo muito voltado para “futebóis,” sempre nos apoiou, sendo uma personagem importante e incontornável desta Colectividade, mesmo em termos de desporto.

Foi então que a Direcção contactou os dirigentes da Casa do Povo, no sentido de sermos nós a representá-los no campeonato de futebol do INATEL, uma vez que não tínhamos estatuto de C.P.T.(Centro Popular de Trabalhadores) e, portanto,  não era possível disputarmos aquela prova, com o nome da nossa Associação. Assim, foi feito um protocolo com aquele Organismo, onde ficou acertado que, em troca, facultavam-nos o salão de festas para realização de eventos culturais, que proporcionavam receitas que revertiam para a Associação.

Este acordo prolongou-se por um período de dois a três anos, ao fim dos quais começamos a ter dificuldade em ver assinados documentos, não só para inscrições de atletas, como ainda outras burocracias. Perante esta situação, resolvemos com acordo da Assembleia Geral, organizar um Centro Popular de Trabalhadores, conseguindo assim os indispensáveis Estatutos, para podermos concorrer aos campeonatos do INATEL, representando a nossa Associação.

 Durante as épocas que o fizemos, primeiro na segunda divisão, e depois na primeira, onde tivemos participações honrosas, e numa das épocas, chegamos aos quartos de final, e, cujo campeonato foi considerado pelos responsáveis do INATEL como o de maior nível técnico. Aliás, sempre fomos reconhecidos como uma equipa bem organizada em todos os aspectos.

 Para esta boa imagem, muito contribuíram os excelentes atletas que nessa ocasião representavam a nossa Associação, bem como os dirigentes Srs: António Nina Júnior, Albano Coelho, Antero de Jesus, Júlio Silva, Mário Augusto, e este vosso colaborador, e ainda atletas da estirpe de: A. Carvalho. Diamantino Branco, António Queijo, Eusébio Silva, Fernando dos Remédios, António Simões, Humberto Cardinal, Manuel Ribeiro, Joaquim Ribeiro, Santos, Fernando, Joaquim Lopes, Carlos Nina, e, ainda os que vieram de fora, tais como: Bessa, Toninho,  Artur “Tayota”, Alfredo Barbosa, Queijo Barbosa, Gomes, Sousa, Miranda, Ramalho,   e outros que de momento não me ocorre o nome. Para esses, as minhas desculpas por esta memória cansada, mas tenho orgulho e respeito por todos eles.
                               
                                  Jogo no Estádio do Inatel

Em cima:  Franco, J. Costa, F. Remédios, Fernando, A. Costa, Queijo Barbosa, A. Queijo, Cardinal, Alves, Alberto,.
Em baixo:  Matini, Santos, Bessa, Toninho, Eusébio, Ramalho e ????

Mas há ainda pessoas a quem nos compete agradecer, pela sua colaboração desinteressada na função de treinadores. Para isso lembro a figura de Franco, que não sendo uma pessoa desta Associação, serviu-nos com dedicação e competência. Diamantino Branco, que já nos tinha representado como atleta, também nos serviu como treinador, com disponibilidade total. António Queijo, outro atleta, que também nos ajudou como treinador, vivendo intensamente a sua função.  

 Em 1983 tive de abandonar a Secção Desportiva por motivos familiares, mantendo-me afastado até 1986, terminando a minha colaboração no Futebol de onze, na primeira data.
Era nossa intenção, contar a história do desporto desta Associação nas suas várias modalidades, com dados exactos retirados da documentação que existia na secção desportiva, nomeadamente referente ao futebol. Solicitados estes documentos, fomos informados que já nada existe, pelo que, recorremos á memória de várias pessoas, para elaborar este texto.

Lamento sinceramente que tenham passado por esta Associação indivíduos pouco escrupulosos, ou incompetentes, que aproveitando a confiança que os Associados lhes deram na sua eleição, destruíram aquilo que é o bem mais importante numa Colectividade: a sua Historia, a sua Identidade, construída por gente simples, mas com muito amor e devoção.     

Oportunamente, contarei o percurso do Futebol de Salão e Futsal.
                                                   
 Janeiro de 2011. 
                                                       
 Manuel J S Amaral


























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